Física Quântica para ser vista a olho nu


Físicos da Inglaterra, do Canadá e de Singapura conseguiram o feito inédito de criar um emaranhamento quântico a olho nu. Tal processo foi possível através da  ligação entre duas partículas, em um objeto sólido e visível no diamante.   Até então, esse fenômeno só tinha sido observado e induzido em objetos microscópicos. Tal feito na prática pode nos deixa mais perto dos computadores quânticos, que teriam uma supercapacidade de processamento.    

Física quântica a olho nu"Equipe internacional de físicos consegue criar emaranhamento quântico entre partículas de dois diamantes, material sólido e visível a olho nu. (foto: Steven Depolo/ Flickr – CC-BY-2.0)"       

   
Sobre o emaranhado quântico pode-se entender como duas partículas distantes e que estão a coordenar suas ações sem trocar informações (não-localidade) e mesmo assim estarem conectadas, como se juntas estivessem, formando um só sistema.

Descoberta conexão surpreendente entre fenômenos quânticos

"Emaranhamento é um tipo de correlação quântica que distingue os resultados dos eventos no mundo quântico das do clássico. No mundo clássico, os resultados não têm nenhuma chance de correlações, o estranho eventos em uma roleta em um cassino não têm nenhum efeito sobre os acontecimentos nas outras mesas. Em um cassino quântico, poderíamos imaginar que as roletas estão entrelaçados, de modo que se uma bola lançada sobre um número negro, a bola na mesa ao lado deve cair no vermelho. A correlação de resultados experimentais criados por emaranhamento é um recurso essencial para a implementação do processamento de informação quântica."

 Fonte: http://www.sciencemag.org/content/334/6060/1213.full  (acessado 12 de dezembro de 2011)


Para que tal processo fosse possível os físicos usaram feixes de raios laser ultraenergéticos para gerar o entrelaçamento (emaranhamento) entre fônons (quase-partículas que carregam vibração) de dois diamantes distantes 15 cm um do outro. Quando foram tocados pelo feixe de laser simultaneamente, os fônons existentes nos diamantes estvam estimulados e se mantiveram emaranhados por sete picosegundos, o equivalente a sete segundos sobre 1 bilhão.


 
Os físicos obtiveram  o emaranhamento ao bombardear com laser, simultaneamente, dois diamantes. Ao final do processo o detector identificou apenas um fóton emitido, o que comprovou o sucesso da experiência.


Mais informações no sitío: http://www.sciencemag.org/content/334/6060/1213.full (acessado dia 12 de  dezembro de 2011)

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