CURITIBA-PARANÁ-BRASIL, 09 de setembro de 2008.
VILIPENDIAR
A palavra portuguesa “violência” (como também em outras línguas latinas e mesmo no inglês) vem do latim “violentia”, que significava a “força que se usa contra o direito e a lei”. Violência não é apenas o ato físico agressivo. A violência se manifesta no trato do dia-a-dia interpessoal. É de praxe julgarmos os casos que a mídia da inconsciência banaliza nos meios de comunição. Focam-se em casos isolados e faz um grande alvoroço, mas nunca ninguém se pergunta o que fez com que aquele ser humano tomasse tal atitude? Vilipendiamos com frases: Que pessoa cruel! É um monstro! É um bárbaro! É um psicótico! Que ledo engano jogar os males do mundo em uma “vil” criatura. Se juntarmos todos que vilipendiam de seus semelhantes, então teríamos nossa “vil” sociedade dita organizada unida. A sociedade está doente! Aquele pobre infeliz que matou o filho é uma parte do organismo doente da sociedade. O ser que usa da vilipendia das palavras com o seu próximo é tão culpado quanto ao pai que assassina o filho. Quando tomo ciência de tal violência pergunto-me: _Como eu posso ser melhor respeitando e compreendendo meu semelhante? A violência é individual. É o comportamento isolado de cada parte do organismo que envolve e faz girar o conjunto, a sociedade. Quando o ser humano for consciente de seus pequenos atos e não mais cometê-los o mundo será perfeito. Não é a grande violência que me assusta, mas sim aquela pequena agressão verbal que daí tudo vira uma explosão! É fácil julgar...
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