Ópera


A ópera é como um vício, uma vida.


Ela te dá e te tira. Dá-te o prazer, a alegria, o êxtase, o luxo, a emoção, a purificação e muitos outros sentimentos são despertados. Ela vai te proporcionando as muitas emoções, e aos poucos vai lhe tirando. Ela te convida a dançar, a bailar, a rir, a amar, a desejar, a festejar, a brindar, porém aos poucos te tira tudo e as luzes da ribalta são apagadas.



No Primeiro Ato de La Traviata


Em uma bela e alegre festa, Violeta é apresentada a Alfredo, que já a conhecia de vista e nutre pela jovem grande paixão. Alfredo inicia o canto lírico e cantarola brindando ao Amor, todos brindam a esse dito feliz sentimento, dando-lhe a ele a grandiosidade de maior importância. Violeta levanta-se da mesa; baila e brinda com os convidados à vida, como sendo ela (a vida) a merecedora de maior grandiosidade, pois sabe bem o preço da existência; uma doença irá lhe tirar a vida, mas o jovem rapaz apaixonado desconhece tal fato. O rapaz persiste em considerar o amor o pensamento mais supremo, o que lhe proporciona o mais nobre prazer. A jovem continua a bailar pelo salão, de repente seu corpo dá sinal da sua moléstia, sente o quão importante é a vida e brinda novamente com os convidados pela a vida e diz ao jovem que não pode lhe oferecer o amor, pois é uma mulher mundana e lhe oferece a amizade e lhe entrega uma camelia que estava entre seus seios. Mas no ir e vir dos sopranos, Mezzo-soprano, do tenor, do barítono... Tudo acontece.



A ópera La Traviata é composta por quatro atos.

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