Não sou Niilista Logoscracia
Texto que postei no blog do Fábio Campana
em prol do Governador do Estado do
Paraná.
Matéria do blog do jornalista FC:
"Requião reage ao CQC no site do governo"
Não sou niilista. Perante, tal afirmação, posso dizer que não coaduno com a posição governamental em alguns aspectos, tão pouco, com a atitude dos meios de comunicação social do CQC, ou com os repetidos textos do blog do jornalista FC.
Fazem-me de espectadora do jogo. Entretanto, não culpo nosso Excelentíssimo Governador do Estado. Culpo a mim, a cada cidadão, o leitor e os telespectadores que se encontram inertes.
Não sou niilista, mas observo que o representante do Poder Executivo do Estado, faz o seu jogo político, conforme, a cartilha que o povo aceita, de tal forma, não o julgo ou puno. Todavia, acredito que a sentença de culpado recairia melhor aos meios de comunicação que manipulam o jogo e também ao povo cidadão, leitor e telespectadores por aceitarem o jogo de ambas as partes.
Penso que seria mais salutar contribuir com bons pensamentos em prol do Governador do Estado do Paraná, do que simplesmente ataca-lo, ataca-lo, ataca-lo. Têm muitos que se deleitam com o tropeço alheio, mas o que realmente fazem para contribuir com o bem comum?
Não sou niilista, porém, não vejo no ataque a melhor defesa. Acredito que com bons pensamentos o universo terá mais harmonia. Informa é informar, e “repetir” o texto várias vezes e atacar por atacar. (O blog do FC repetiu o mesmo contéudo várias vezes, só mudando o título)
Peço-lhe perdão se algum momento o meu desabafo foi rude ou indelicado, pois é apenas o meu expressar-se.
Desejo-lhe uma ótima semana e que todos seus bons pensamentos se realizem e os não bons o vento os leve.
Penso que quem não gosta de uma pessoa sofre de PERSONOFOBIA, ou seja, se pessoa em latim é person(a) e fobia é aversão, então o FC, sofre de Personofobia pelo Governador do Estado do Paraná. Destarte, sofro de PERSONOFILIA, ou seja, se pessoa em latim é person(a) e filia é simpatia, então sofro de Personofilia pelo Governador do Estado do Paraná, não de forma exarcebada, pois busco analisar os prós e contras.
PERSONOFOBIA - Aversão a uma pessoa ( não existe no dicionário)
PERSONOFILIA - Simpátia por uma pessoa ( não existe no dicionário)
Faz pensar! Não é mesmo?
Atenciosamente
Sheila Denize Soares
LOGOSCRACIA
Blog do FC
(acesso dia 07 de julho de 2009)
http://www.fabiocampana.com.br/2009/07/requiao-reage-ao-cqc-no-site-do-governo/
Comentários
O niilismo pode ser considerado como "um movimento positivo” – quando pela crítica e pelo desmascaramento nos revela a abissal ausência de cada fundamento, verdade, critério absoluto e universal e, portanto, convoca-nos diante da nossa própria liberdade e responsabilidade, agora não mais garantidas, nem sufocadas ou controladas por nada". Mas também pode ser considerado como "um movimento negativo” – quando nesta dinâmica prevalecem os traços destruidores e iconoclastas, como os do declínio, do ressentimento, da incapacidade de avançar, da paralisia, do “tudo-vale” e do perigoso silogismo ilustrado pela frase do personagem de Dostoiévski: "Se Deus está morto, então tudo é permitido". Entende-se por Deus neste ponto como a verdade e o princípio.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Niilismo
As primeiras ocorrências do termo remontam à Revolução Francesa quando foram definidos como “niilistas” os grupos “que não eram nem a favor nem contra a Revolução”. Por outro lado, indo além "da pretensa paternidade do termo reivindicada por Turgueniev no conto "Pais e Filhos", o primeiro uso propriamente filosófico do conceito pode ser localízado, sem dúvida, no final do século XVIII, ao longo dos debates e das disputas que caracterizam a fundação do idealismo – mais especificamente na carta, escrita em 1799, de F. H. Jacobi a Johann Fichte na qual o idealismo é acusado de ser um niilismo. Filósofos como Schlegel e Hegel intervêm na discussão servindo-se do termo. Na Rússia, uma vez saído do restrito âmbito filosófico e literário para o plano social e político, o niilismo passa a designar um movimento de rebelião contra a ordem estabelecida, o atraso, o imobilismo da sociedade e os seus valores. É com Nietzsche - assinala Pecoraro - "que a reflexão filosófica sobre o niilismo alcança o seu mais alto grau, com um pensamento radical que mostra as origens mais remotas do fenômeno, como o platonismo e o cristianismo. Assim, não só diagnostica a doença do nosso tempo, como tenta indicar um remédio". O século XX é, como ele diz claramente, "o século do niilismo que impregna a atmosfera cultural de toda uma época e transforma-se em uma “categoria” fundamental no laboratório filosófico contemporâneo". Dentre os autores e movimentos mais significativos que se defrontaram com o conceito, Pecoraro destaca: Martin Heidegger, Ernst Jünger, o renovado pela filosofia nietzschiana na França particularmente as reflexões de Deleuze, a filosofia "desesperada e negativa" de Emil Cioran, a visão de niilismo como essência do Ocidente de Emanuele Severino, a obra de Jacques Derrida, as reflexões de Jean-Luc Nancy, o “pensamento fraco” e a apologia do niilismo de Gianni Vattimo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Niilismo
Niilismo passivo - Segundo Nietzsche, o niilismo passivo, ou niilismo incompleto, podia ser considerado uma evolução do indivíduo, mas jamais uma transvaloração de valores, i.e., mudança nos valores. Através do anarquismo ou socialismo compreende-se um avanço; porém, os valores demolidos darão lugar para novos valores. É a negação do desperdício da força vital na esperança vã de uma recompensa ou de um sentido para a vida; opondo-se frontalmente a autores socráticos e, obviamente, à moral cristã, nega que a vida deva ser regida por qualquer tipo de padrão moral tendo em vista um mundo superior, pois isso faz com que o homem minta a si próprio, falsifique-se, enquanto vive a vida fixado numa mentira. Assim no niilismo não se promove a criação de qualquer tipo de valores, já que ela é considerada uma atitude negativa.
Niilismo ativo - ou niilismo-completo, é onde Nietzsche se coloca, considerando-se o primeiro niilista de facto, intitulando-se o niilista-clássico, prevendo o desenvolvimento e discussão de seu legado. Este segundo sentido segue o mesmo rumo, mas propõe uma atitude mais activa: renegando os valores metafísicos, redireciona a sua força vital para a destruição da moral. No entanto, após essa destruição, tudo cai no vazio: a vida é desprovida de qualquer sentido, reina o absurdo e o niilista não pode ver outra alternativa senão esperar pela morte (ou provocá-la). No entanto, esse final não é, para Nietzsche, o fim último do niilismo: no momento em que o homem nega os valores de Deus, deve aprender a ver-se como criador de valores e no momento em que entende que não há nada de eterno após a vida, deve aprender a ver a vida como um eterno retorno: sem isto, o niilismo será sempre um ciclo incompleto...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Niilismo
Sobre seu texto postado no Blog do Jornalista Fabia Campana, é complicado... enquanto as pessoas continuarem com aquelas viseiras de cavalo em seus olhos, mirando apenas àquela visão antiga de Mundo, nada mudará... O Problema é a 'Crise de Percepção', o ponto de mutação presisa ser alcançado... poucos compreendem a simplicidade da questão, buscam teorias complexas para explicar o Homem, a Sociedade...
Vem uma questão: Se o problema é a crise de percepção, o que fazer para desencadear um processo de "despertar" na sociedade? Ou no Homem em sí?
Talvez a questão é se infiltrar no Governo... é alcançar quem tem o poder e atuar em cima dos mesmos...
bjosss